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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Vale construirá ferrovia no Malauí para transportar carvão

Empresa construirá 137 km de ferrovia do Corredor de Nacala. Expansão duplicará capacidade nominal de produção de carvão, diz a Vale.
 
A Vale investirá US$ 1 bilhão de dólares para construir um novo trecho de ferrovia no Malauí que permitirá à empresa transportar o carvão que explora em Moçambique até o porto de Nacala, anunciaram as autoridades malauitas.

Em nota, a mineradora confirma que o acordo foi assinado na última quarta-feira (28) entre o Ministro dos Transportes e Infraestruturas Públicas do Malauí, Sidik Mia, e o Diretor de Operações da Vale em Moçambique, Paulo Horta. O comunicado da Vale não cita o valor a ser investido.

A empresa brasileira construirá 137 km de ferrovia no sul do Malauí, o que permitirá transportar o carvão da mina Moatize (perto de Tete, noroeste de Moçambique) até o porto de Nacala (nordeste de Moçambique), onde está construindo atualmente um terminal. O trecho é conhecido como Corredor de Nacala.

O trecho através do Malauí, que estava paralisado desde 2005 em consequência de divergências diplomáticas, deve ser concluído nos próximos três anos, segundo o acordo assinado pela Vale e pelo governo do Malauí.

A área de Tete-Moatiza dispõe de pelo menos 23 mil toneladas de combustível como "carvão-vapor" para centrais térmicas e carvão de alto poder calorífico para siderurgia.

A Valejá iniciou em agosto de 2011 a produção de carvão, através do Projecto Carvão Moatize. Atualmente, o transporte de carga está sendo feito do Corredor de Sena para o Porto da Beira. "A expansão do projeto Moatize duplicará sua capacidade nominal de produção", informa a empresa.

"A mina de carvão de Moatize, atualmente o maior investimento da Vale no negócio de carvão, faz parte da estratégia da empresa de tornar-se um grande player global neste segmento. Além de Moçambique, a Vale tem ativos em operações de carvão e um portfólio de projetos de exploração na Austrália e na Colômbia, assim como participações minoritárias em duas joint ventures na China

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