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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Polícia Militar trata assassinato de cobrador como execução

Antônio José Almeida Ferreira foi morto, ontem (4), em um ônibus no Itaqui-Bacanga.
SÃO LUÍS – Nem roubo a ônibus, nem latrocínio – quando o roubo é precedido ou seguido de morte. Segundo a Polícia Militar (PM), o assassinato do cobrador Antônio José Almeida Ferreira, de 34 anos, do transporte coletivo da capital, trata-se de crime de execução. A informação foi divulgada pelo responsável pelo Central de Atendimento do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) da PM, major Osmar Alves. O cobrador, que estava em um ônibus que fazia a linha da Vila Embratel, foi morto, no Itaqui-Bacanga, por volta das 16h dessa segunda-feira (4), por um homem identificado como "Cachacinha" – conhecido na região.
"A Polícia Militar já está com seu Serviço de Inteligência trabalhando, investigando, desde a hora do fato", afirmou o major Osmar em entrevista ao Imirante na manhã desta terça-feira (5). De acordo com a polícia, o suspeito pelo crime atirou contra o cobrador, desceu do coletivo e fugiu em uma motocicleta, de placa MWM 5821 – conforme informações repassadas pela polícia –, com um comparsa que já o aguardava – a placa, no entanto, não consta no banco de dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Maranhão. "Um crime dessa natureza ia acontecer em qualquer lugar, no local de trabalho, em casa. Ele ia acontecer, porque a pessoa estava determinada a matar por problemas de rixas anteriores", completa o major.
Dados do Ciops apontam que houve queda de, aproximadamente, 22% nos casos de roubo a ônibus na Ilha de São Luís. Em 2011, 63 casos foram registrados na região metropolitana na capital. Em 2012, foram 41 casos registrados. Hoje, uma reunião, marcada para 11h, entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Município de São Luis (STTREMA), órgãos da Segurança Pública e o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, deve traçar novas medidas a serem implementadas para aumentar a segurança no sistema de transporte público da capital.
Qualquer informação que leve à prisão do suspeito pode ser repassada pelos telefones 190, da Polícia Militar, e (98) 3223-5800 (capital) e 0300-313-5800 (interior), do Disque-Denúncia. O serviço funciona 24h e não é necessário se identificar.

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