Em mais um arquivo vazado sobre o caso (a íntegra da representação que os delegados enviaram à Justiça Estadual requerendo as prisões e busca e apreensão nas residências e emrpesas dos suspeitos), mais um nome foi apontado no caso do jornalista Décio Sá, assassinado em abril.
No depoimento prestado no dia 9 de junho por Jhonathan Silva, aos seis delegados que investigam o caso, ele informa o nome de Raimundo Cutrim pelo menos três vezes. Jhonathan afirma ainda que Júnior Bolinha declarou que Cutrim seria o principal mandante na morte de Décio. Gláucio Miranda também seria um dos mandantes do crime.
Algumas pessoas estavam veiculando a informação de que o deputado Raimundom Cutrim (PSD) seria a o tal "Cutrim" citado pelo assassino de Décio Sá.
Em coletiva de imprensa realizada na Assembleia Legislativa, em São Luís, na manhã desta quinta-feira (21), o deputado Raimundo Cutrim negou qualquer participação no assassinato do jornalista Décio Sá.
O deputado não negou relações com Júnior Bolinha, suspeito por ser um dos mandantes do crime. Cutrim afirmou que não possui amizade pessoal com Bolinha, e que só alugou as máquinas dele para fazer um trabalho em seu sítio.
Cutrim disse não saber como o seu nome foi parar nas acusações. E para provar qualquer envolvimento, afirmou que disponibilizará à polícia, sigilo fiscal, telefônico e bancário. Ele aguarda ainda um comunicado oficial sobre a acusação. "Disponibilizo a quebra de todos os sigilos que possuo", disse.
VAZAMENTO
Com o vazamento do quarto depoimento, antes vazaram o de três testemunhas, a Secretaria de Segurança Pública (SSP/MA), afirmou a O Imparcial que os responsáveis pelo vazamento dos documentos serão punidos. Mas ainda assim as investigações correrão sob sigilo total.
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