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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Gasolina deve subir 10%, mas governo quer formas de preservar consumidor

Preço dos carros caiu com a redução do IPI e teve impacto positivo no indicador prévio de inflação do mês  (Ronaldo de Oliveira/CB/DA Press)
Preço dos carros caiu com a redução do IPI e teve impacto positivo no indicador prévio de inflação do mês
O governo está prestes a anunciar um aumento no preço da gasolina, mas estuda formas de preservar o consumidor. Isso pode ocorrer se o percentual de reajuste ficar em 10%, abaixo dos 15% pleiteados pela Petrobras. A elevação menor já foi aceita pela presidente da República, Dilma Rousseff, porque é o patamar máximo que permite à área econômica compensar a alta com a eliminação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e com o aumento da participação do etanol na gasolina.

O tema provocou declarações contraditórias de autoridades nos últimos dias, mas o "disse me disse" tem data para acabar: a decisão terá de ser oficializada até segunda-feira, quando será discutido o plano de negócios da companhia. Graça Foster, como é conhecida a presidente da Petrobras, não falou em data ou percentuais, mas reforçou ontem a necessidade de um aumento para que a empresa possa bancar os investimentos de US$ 236,5 bilhões previstos para o período de 2012 a 2016. "Precisamos de um aumento porque você vê uma variação do (petróleo) Brent que desceu, mas o câmbio está subindo. Então, a paridade de preço está muito defasada dos preços internacionais", alegou. Ontem, os preços futuros de petróleo fecharam abaixo de US$ 80 por barril pela primeira vez desde outubro.

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