Foto: Divulgação
Retrato falado foi divulgado nesta quinta-feira (31)
A assessoria do Disque-Denúncia informou, nesta sexta-feira (1º), ao G1, que desde o dia do assassinato do jornalista Décio Sá - 23 de abril - até antes da divulgação do retrato falado, o serviço havia recebido 55 denúncias referentes ao caso. Contudo, ressaltou que é importante prezar pela "qualidade e não por quantidade de informações", informando também que todas as declarações são repassadas para a comissão de delegados que investiga a execução do jornalista.
O subdelegado Geral da Polícia Civil do Maranhão, Marcos Afonso, avalia de forma positiva todas as denúncias recebidas até o momento. Contudo, pondera que é preciso levar com seriedade o serviço prestado pelo canal.
"De 100% das informações recebidas, nem todas são corretas. É preciso que a população colabore com a polícia e entenda que o Disque-Denúncia é uma ferramenta importante para ajudar em qualquer investigação. É preciso ter seriedade na hora de repassar qualquer informação sobre este (caso Décio Sá) e outros casos", afirmou.
Sobre a possibilidade de ouvir novamente as testemunhas, o subdelegado - compõe a comissão que investiga a morte do jornalista - disse que este "é um procedimento natural, para que não paire nenhuma dúvida e divergência nas informações prestadas".
Até o momento, quase 100 pessoas já foram ouvidas pela polícia. Aproximadamente 80 desses depoimentos constam no inquérito sobre a morte do jornalista Décio Sá.
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