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segunda-feira, 26 de março de 2012

Justiça decreta prisão preventiva de peruano suspeito de matar a mulher

O juiz Gilberto Moura decretou a prisão preventiva do serralheiro Ladslau Guardia Montalvo, de 41 anos, principal suspeito de ter assassinado a sua mulher, a também peruana Mary Caro Ricopa Pina, de 33 anos, na noite de terça-feira, dia 20, na Vila Santa Clara, em São Luís. As investigações sobre o caso estão a cargo do delegado Maymone Barros, da Delegacia de Homicídios.
De acordo com o superintendente da Polícia Civil da capital, o delegado Sebastião Uchôa, a prisão em flagrante do peruano foi homologada pelo juiz e logo após foi decretada a prisão preventiva, a pedido da Polícia Civil.

O peruano Ladslau Guardia, de acordo com a polícia, foi quem assassinou Mary Caro
O mandato de prisão de Ladslau Guardia Montalvo foi assinado logo após a acareação realiza na sexta-feira, 23, entre os suspeitos no caso: o peruano, seu filho, Deybith Guardia Lopez, de 23 anos, e o lavrador Edvaldo Castro dos Santos, de 21 anos, oriundo do município de Viana, que, de acordo com as investigações, esteve no local do crime por volta do meio-dia, portanto horas antes de Mary Caro Pina ser trucidada no quarto da filha de 6 anos, estrangulada e com pelo menos 25 facadas no peito. O procedimento foi realizado na sede da Delegacia de Homicídios, na Avenida Beira-Mar.
Durante esse processo, foram constatadas várias contradições no depoimento do lavrador. Entre as incoerências verificadas nos depoimentos do serralheiro Ladslau Montalvo está a comunicação do roubo do notebook, que, segundo o peruano, foi levado pelo latrocida (quem mata para roubar). Durante as diligências no local do crime, na Rua Nossa Senhora da Conceição, quadra 25, lote 8, casa 4, próximo ao “Campo do Zé Pretinho”, o aparelho foi encontrado. Quando questionado, o suspeito disse que aquele seria outro computador, pertencente ao seu filho.
Ao depor, o filho do peruano afirmou que apenas ele tinha computador na família e que costumava emprestá-lo à madrasta, derrubando, assim, a afirmação do seu pai de que o assassino teria levado o equipamento eletrônico.
Outra contradição observada nas oitivas de Ladslau Montalvo foi quando ele disse ter almoçado com a mulher em companhia do lavrador Edvaldo Castro dos Santos, que, por sua vez, negou ter entrado na casa. Para a elucidação total do homicídio, a polícia trabalha com duas linhas no que diz respeito aos motivos que levaram o peruano Ladslau Guardia Montalvo a assassinar a sua mulher: uma relacionada com crime passional e a outra com tráfico de drogas.

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