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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Quadrilha que matou Décio Sá se beneficiava de 'proteção'

Secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, comenta ao Imirante fases de elucidação do crime.
SÃO LUÍS – Foi elucidado o caso sobre o assassinato do jornalista Décio Sá, morto em 23 de abril deste ano, em um bar da Avenida Litorânea. As investigações da "Operação Detonando", que duraram cerca de 50 dias, chegaram a sete pessoas que participaram do crime. Uma pessoa – já identificada – ainda está foragida, já que apenas um dos oito mandados de prisão não foi cumprido. Carros, documentos, cheques e notas de empenho de prefeituras maranhenses foram apreendidos e serão periciados.
Nessa quarta-feira (13), em entrevista coletiva, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Maranhão apresentou alguns dos criminosos: Gláucio Alencar, de 34 anos, apontado como um dos mandantes do crime e suspeito de ter financiado a execução do jornalista; José de Alencar Miranda Carvalho, de 72 anos, pai de Gláucio Alencar, apontado, também, como mandante e financiador do crime; capitão Fábio, conhecido, também, como "Capita", subcomandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado do Maranhão, suspeito de fornecer a arma que executou o jornalista; Jhonatan de Sousa Silva, de 24 anos, apontado como executor de Décio Sá e que está preso desde o dia 5 deste mês por tráfico de drogas – com uma extensa ficha criminal; Fábio Aurélio do Lago e Silva, de 32 anos, o "Bochecha", preso na Chácara Brasil, é suspeito de participar do crime e teria todo oconhecimento das ações do grupo; José Raimundo Chaves Júnior, o "Bolinha", de 38 anos, preso no Jardim Eldorado, suspeito de intermediar as ações do crime; e Airton Martins Monroe, de 24 anos, suspeito de ter apresentado o executor do crime a "Bolinha". Eles deverão ser transferidos a presídios de segurança máxima em outros Estados.

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