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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Polícia prende acusado de torturar companheira em Açailândia

Segundo a polícia, acusado torturava a esposa com requintes de crueldade.
Secom/Governo do Estado
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AÇAILÂNDIA - Uma ação da Polícia Civil de Açailândia realizada, na terça-feira (24), culminou na prisão de um homem, que torturava a própria companheira com requintes de crueldade. Valdimiro Batista de Jesus, 44 anos, foi detido em seu local de trabalho, localizado na Vila Ildemar naquele município.

A prisão de Valdimiro se deu em decorrência de um mandado de prisão preventiva expedido pela juíza Alessandra Costa Arcangeli, da 5ª Vara da Comarca de Açailândia.

De acordo com informações do delegado Regional de Açailândia, Vital Rodrigues de Carvalho, o acusado torturava a esposa, identificada como Maria Marlene dos Santos, 25 anos, com requintes de crueldade, espancando-a com instrumentos cortantes.

O delegado disse, ainda, que Valdimiro Batista aplicava uma infinidade de pequenas incisões, deixando o corpo da vítima com várias marcas e lesões de alta gravidade. Além das torturas, o acusado também mantinha a vítima em cárcere privado. Segundo a polícia, a mulher só conseguiu fugir no início de dezembro no ano passado.

Após o fato, a polícia começou a investigar e conseguiu levantar provas sobre as práticas ilícitas do acusado. Ao ser expedida a ordem judicial, a Regional de Balsas cumpriu prendendo Valdimiro Batista, que estava localizado na Vila Ildemar, em Açailândia. Ele foi levado para delegacia e, em seguida, foi encaminhado para o Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), onde permanecerá à disposição da Justiça.

A polícia informou que o exame de corpo de delito da vítima mostrava marcas fortes dos espancamentos. O laudo pericial relatou que as práticas eram de extrema crueldade, e que mostravam reincidentes de crueldade. A polícia tem dez dias para concluir o inquérito e encaminhar à Justiça.

Maria Marlene permanece com uma filha numa casa de abrigo na cidade de Imperatriz, aguardando a decisão da Justiça, sobre seu encaminhamento para os familiares

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