BANNER CULTURA FM É TUDO DE BOM

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Identificado 'allien' que afrontou PF

O Jornal Pequeno apurou que o nome do envolvido na operação “Allien”, em Paço do Lumiar, que afrontou a Polícia Federal – desobedecendo a proibição de ficar recolhido em casa todas as noites – é Luís Carlos Teixeira Freitas, ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL) do município.
Luís Carlos – que está sendo monitorado pela PF desde quinta-feira (20), por meio de uma tornozeleira eletrônica – frequentou um bar do Turu, na noite de sexta (21), e não dormiu em casa.
Conduzido à sede da Polícia Federal, na Cohama, na manhã de sábado (22), ele foi autuado em flagrante por descumprir as medidas restritivas impostas pela juíza Clemência Maria Almada Lima de Ângelo, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A desobediência pode levar Luís Carlos a ter decretada sua prisão preventiva.
Além de Luís Carlos Teixeira Freitas, outras 18 pessoas sofreram medidas restritivas na operação “Allien”, que desarticulou uma quadrilha acusada de desviar mais de R$ 15 milhões da área da Educação em Paço do Lumiar.
A prefeita de Paço, Glorismar Rosa Venâncio, a “Bia Venâncio” (PSD), 58 anos, e seu filho, o vereador Thiago Rosa da Cunha Santos Aroso (PSD), 26, também estão entre os que têm de usar tornozeleiras eletrônicas da PF por tempo indeterminado, assim como quatro secretários ou ex-secretários de Bia: Francisco Morevi Rosa Ribeiro, Eduardo Castelo Branco, Cinéias de Castro Filho e Maria Amélia Carvalho Everton. O funcionário da prefeitura Élder Teixeira de Oliveira igualmente está entre os monitorados pela PF.
De acordo com a PF, recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e do Pnate (Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar), recebidos pela prefeitura de Paço do Lumiar, eram desviados por meio de empresas fantasmas e falsificação de documentos.
O ex-vereador de Paço, Edson Arouche Júnior, o “Junior do Mojó”, seria dono de uma dessas “empresas fantasmas”. Ele renunciou em março, após ser acusado de envolvimento em assassinatos e grilagem de terras. O cargo foi ocupado por Thiago Aroso, agora investigado. “Júnior do Mojó” está preso em Pedrinhas (São Luís).
O nome da ação – operação “Allien” – faz referência ao filme de mesmo nome, em que um parasita alienígena se desenvolve e consome seu hospedeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário