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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Deputado Raimundo Cutrim vai depor, formalmente, à Polícia Civil

O chefe da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), Augusto Barros Neto, garantiu, ontem, que o inquérito sobre o assassinato do jornalista Décio Sá não será encaminhado à Justiça sem que o deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD) preste depoimento formal à Polícia Civil do Maranhão.
O caso, segundo já apontou a comissão investigadora, deve ser concluído até sexta-feira (10), e o depoimento do parlamentar se faz necessário por causa de seu nome ter sido citado diversas vezes pelo executor do crime como suposto principal mandante da morte de Décio Sá, executado por denunciar esquemas de agiotagem no Estado.
“Não vamos encerrar o inquérito sem ouvir o deputado estadual Raimundo Cutrim. Não há essa possibilidade. Já fizemos contato com o Poder Judiciário, por meio da juíza Ariane Castro Pinheiro, que acompanha o caso, e é titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, pelo fato de o parlamentar dispor de foro privilegiado. Estamos verificando a melhor maneira de tomarmos o seu depoimento de maneira formal, e dentro da legalidade. O objetivo é saber qual colaboração o deputado vai dar aos trabalhos de investigação, já que ele é citado por diversas vezes no bojo do inquérito, e fora dele”, afirmou o superintendente da Seic.
Raimundo Cutrim passou a figurar nas investigações sobre o assassinato do repórter da Editoria de Política de O Estado depois que seu nome foi citado pelo pistoleiro paraense Jhonatan de Sousa Silva, de 24 anos - assassino confesso do jornalista.

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