
Joelma da Silva Oliveira, de 19 anos, teria saído ainda grávida de Campestre, interior do Maranhão, para trocar o filho por um notebook, após uma amiga do mesmo município relatar ter trocado um bebê dias antes, com um casal paulista de Hortolândia, também pelo aparelho eletrônico.
Segundo o depoimento da jovem aos militares, uma idosa identificada como Matilde, moradora do interior maranhense, teria feito a proposta, oferecendo um cortiço na Grande São Paulo para hospedar a mãe, até que a criança nascesse. Depois, o bebê seria vendido para um casal de Uberlândia, interior de Minas Gerais.
O menino nasceu no 1º dia de junho, porém, como os compradores queriam uma menina, o acordo foi desfeito e a jovem se desentendeu com a traficante de bebê. Matilde teria, então, impedido a maranhense de amamentar e ver o filho, e passou a trancá-la em um cômodo do imóvel.
A polícia chegou ao local devido a uma denúncia anônima. No imóvel, a PM ouviu gritos de socorro vindos de um dos quartos. No local, encontraram Joelma trancada, que informou achar que a traficante de bebês havia levado o recém-nascido para tentar uma nova negociação, com outros compradores. Após vasculhar a área, os policiais encontraram a criança trancada em outro cômodo do cortiço.
Em seguida, a PM encontrou a idosa e a mulher que seria a nova compradora da criança. A destinatária do bebê estava com os documentos tanto da jovem maranhense quanto de seu filho.
Segundo a Polícia Civil de São Paulo, ao ser detida, Matilde forneceu o nome de outras pessoas que estariam envolvidas no esquema.
COM INFORMAÇÕES DO ATUAL 7
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