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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Prédio de escola indígena ameaça desabar na cidade de Amarante

Na terra indigena Arariboia, prédio da principal escola não tem segurança.
Seduc afirma estar concluindo relatório para iniciar recuperação de prédios.

          
Para centenas de índios, ir para escola é um risco. Na terra indigena Arariboia, em Amarante, a 150 quilômetros de Imperatriz, o prédio da principal escola da comunidade já não oferece segurança para professores e alunos.
Sem alternativa, as aulas que começam nesta semana, vão ser ministradas mesmo no prédio que pode desabar a qualquer momento. Na aldeia as mães estão preocupadas com o início do ano letivo.
A ameaça é por causa desse prédio, que é de madeira e não recebe uma reforma há 30 anos. É do lado de dentro que é possível constatar os problemas. O telhado está caindo. Tem muitos buracos e é um risco para segurança de alunos e professores. Parte da estrutura de madeira está apodrecida.
O prédio onde funciona a escola polo que atende 15 aldeias da terra indígena Araribóia está deteriorado. Só para este ano letivo já foram matriculados mais de 450 alunos.
Alunos que certamente não terão onde sentar para assistir as aulas. É que na escola as poucas cadeiras que existem estão quebradas. Além disso, não tem papel, giz ou quadro. Um foi improvisado na parece, pintado pelos próprios índios.
Este ano uma das três salas da escola foi isolada por total falta de segurança. Os índios dizem que já fizeram muitos apelos por um prédio novo, mas ele nunca saiu do papel.
“Até agora não houve resposta nenhuma, não vieram aqui para falar para a gente se vão reconstruir a escola, como vai ser. Ninguém nem do Estado nem do um município”, afirmou Pedro Carlos Guajajara, coordenador da escola.

Setenta e cinco escolas indígenas na Região Tocantina, inclusive a mostrada na reportagem, estão sob a responsabilidade da Secretaria de Educação do Estado.
O coordenador regional de educação, Agostinho Noleto, disse que está concluindo um relatório sobre as condições físicas dos prédios para iniciar um processo de recuperação.
Como as obras dependem de licitação, Agostinho Noleto, não soube precisar os prazos de quando essas obras serão iniciadas. Ainda segundo o coordenador, mil carteiras foram distribuídas nas escolas indígenas este ano.

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