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terça-feira, 29 de maio de 2012

Vendas no comércio de São Luís caem 35% durante greve dos Rodoviários

O comércio da Rua Grande é o que mais sofre com a greve dos Rodoviários (GILSON TEIXEIRA/OIMP/D.A PRESS)
O comércio da Rua Grande é o que mais sofre com a greve dos Rodoviários
Prejuízos com a greve dos rodoviários também para o comércio da capital. É o que afirma as entidades de classe dos comerciários. De acordo com levantamentos feitos pela Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL), Sindicato dos Comerciários e Fecomercio-MA, somente em uma semana de greve houve uma queda nas vendas em torno de 35% e a movimentação de clientes caiu pela metade (50%).

Oswaldo Müller, presidente do Sindicato dos Comerciários foi enfático: "o comércio está parado". Ele disse ainda que "de modo geral todas as categorias foram prejudicadas. Para o comércio é bastante notável principalmente na Rua Grande, onde é mais frequentada por pessoas de baixa e média renda e que dependem do transporte coletivo para se deslocar", afirmou Müller.

José Terceiro, secretário administrativo da CDL, afirma que há um grande prejuízo para toda a população, mas principalmente para os comerciantes que tem alterar os horários de funcionamento. "Os comerciantes estão tendo prejuízos fornecendo um transporte alternativo e tendo que abrir mais tarde e fechar mais cedo para viabilizar o deslocamento seguro de todos", disse José Terceiro.

"A persistência da greve é preocupante, não só para o comércio, mas também para toda a população que depende do transporte coletivo. Podemos afirmar que o faturamento do mês está comprometido", afirmou o secretário administrativo da CDL.

A preocupação de José Arteiro, presidente da Fercomércio-MA, também é semelhante. "Pouco mais de 70% dos habitantes de São Luís utilizam transporte público para se locomover. A impossibilidade de circulação da maior parte dos consumidores gera um resultado bastante negativo para as vendas do comércio da capital. Além dos prejuízos em vendas, há uma semana os empresários tem tido que arcar com os custos extras de transporte alternativo para trazer os funcionários aos seus postos de trabalho. O pequeno empresário, que não tem como arcar com esse custo, estão de portas fechadas, pois, seus colaboradores não têm como sair de casa", afirmou José Arteiro da Silva.

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