Cristino tinha 34 anos e residia na Rua 13 de Maio, casa 2, no Residencial Primavera na Vila Embratel. O pedreiro deixou três filhos, um menino de nove anos e duas meninas, de 10 e 12 anos.
Foto: G. Ferreira
Familiares de Cristino Sousa (detalhe) reclamam da falta de atendimento
De acordo com a mãe de Cristino, Joana Deltrudes Sousa, o seu filho sofreu o primeiro AVC em outubro do ano passado, quando ficou internado no Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão 1. Joana Sousa disse que, no final do mês passado, o pedreiro sentiu uma forte febre e foi internado na Unidade Mista do Itaqui-Bacanga, ficando naquela casa de saúde até a última sexta-feira (9).Joana afirmou que os médicos da Unidade Mista mandaram Cristino para casa, mesmo ele ainda com febre. Na segunda-feira (12), pela manhã, o pedreiro voltou a passar mal. Os familiares afirmaram ter ligado para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas teriam sido surpreendidos pela informação de que não havia ambulância para prestar o socorro.
Com a insistência dos familiares, segundo a mãe de Cristino, o funcionário sugeriu que o pedreiro fosse levado em um carro particular até uma casa de saúde. No entanto, como informou Joana Sousa, algumas horas depois Cristino faleceu em sua própria residência.
Segundo a mãe de Cristino Sousa, durante o tempo em que ficou internado na Unidade Mista não foi constatado que ele era diabético, nem mesmo que estava com pneumonia. Isso aconteceu somente após sua morte, por meio do atestado de óbito.
Outro lado – O secretário municipal de Saúde, Gutemberg Araújo, informou que apurou a denúncia com a direção do Samu e imediatamente solicitou abertura de uma sindicância para apurar os fatos e tomar providências.
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