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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Máximo Moura é condenado a 29 anos de prisão

Ele foi um dos acusado de ter executado o delegado Stênio Mendonça, no dia 25 de maio de 1997.
SÃO LUÍS – Na manhã, desta terça-feira (14), o comerciante Máximo Moura Lima foi julgado e condenado pelo 2º Tribunal de Júri há 29 anos e nove meses. Máximo, foi um dos acusado de ter executado o delegado Stênio José Mendonça, no dia 25 de maio de 1997, na Avenida Litorânea, em São Luís.

De acordo com as investigações, Máximo teria sido a pessoa designada para o monitoramento dos passos do delegado Stênio Mendonça e repassando as informações para os organizadores do crime, além de ter sido a pessoa que forneceu um dos veículos utilizados na ação criminosa, realizada no dia 25 de maio de 1997, na Litorânea. Na época, ele também foi citado no depoimento de Jorge Meris de Almeida, motorista de carreta que denunciou o crime, como a pessoa que forneceu o automóvel.

Na época, ele foi indiciado e teve prisão preventiva decretada. No entanto, ao ser preso, ele negou envolvimento no crime, ressaltando que poderia ser feita qualquer investigação em sua vida que nada seria encontrado que desabonasse a sua conduta.

Por força de um habeas corpus, Máximo Moura foi liberado e, desde essa época, estava desaparecido. Ele deveria ter sido julgado no dia 6 de março de 2002, no entanto, não compareceu ao Fórum Desembargador Sarney Costa, pois não teria sido encontrado a tempo pelos oficiais de Justiça encarregados de sua intimação. Um novo julgamento foi agendado, para o dia para o dia 30 de agosto de 2012, o qual não aconteceu. Já em março deste, outra sessão foi marcada, mas o advogado do réu alegou que não teve tempo suficiente para averiguar o caso.

De acordo com os relatórios das investigações, o crime foi cometido por uma organização criminosa responsável pelo roubo de cargas no Maranhão, e que estava sendo investigada pelo delegado.
Depois de 16 anos do crime, Máximo foi condenado há 29 anos e nove meses. O julgamento aconteceu, mesmo sem a presença do réu. O juiz responsável pelo caso, Gilberto de Moura Lima, já decretou a prisão preventiva do condenado que reside em Belém-PA. O mandado de prisão já foi encaminhandoà delegacia da POLINTER e à Comarca de Belém (PA), cidade de origem do réu. Máximo Moura responde a vários processos criminais na Justiça Estadual do Pará.

De acordo com informações da assessoria de Comunicação do Fórum Desembargador Sarney Costa, a esposa da vítima, Marília Mendonça, acompanhou o julgamento e foi ouvida em plenário, na condição de informante.

Entenda o caso

A morte de Stênio Mendonça aconteceu no calçadão na avenida Litorânea, quando a vítima se preparava para uma caminhada. Entre os envolvidos no caso, estavam o empresário Joaquim Felipe de Sousa, o Joaquim Laurixto, que foi condenado e assassinado em 29 de outubro de 2008; José Humberto Gomes de Oliveira, o Bel, (morto em uma chacina no interior do Estado); o ex-deputado José Gerardo de Abreu, que foi condenado; o ex-agente de polícia Jorge Silva Gabina; o delegado Luiz de Moura Silva, a também policial civil Ilce Gabina de Moura, mulher de Moura; e o empresário paulista William Sozza, que seria o chefe do Crime Organizado, também condenado.

Ismael Costa e Silva, o Roni, foi apontado como um dos matadores de Stênio e teria agido em companhia do cabo PM Cruz (que também estava na chacina do Bando Bel), e do pistoleiro José Rodrigues da Silva, o Zé Júlio (espécie de filho adotivo de Joaquim Laurixto). O processo inclui, ainda, o homem conhecido como Ismael. Máximo Moura é o último dos indiciados a ser julgado, quando a maioria já deixou a prisão.

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