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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Médicos suspendem atendimento de sete planos no Maranhão

Médicos de planos de saúde de quase todo o país iniciam uma greve de 15 dias a partir desta quarta-feira (10) em defesa de reajuste médio de 50% na tabela de serviços e o fim do que chamam "intervenções antiéticas" que as operadoras estariam exercendo sobre os profissionais para baixar os custos dos tratamentos em prejuízo dos pacientes.
Os serviços de urgência e emergência não serão afetados, mas as consultas e a chamada assistência eletiva, mesmo marcadas com meses de antecedência, podem ser reagendadas para depois da greve.
No Maranhão, a paralisação atingirá os planos Geap, Unimed São Luís, Hapvida, Unihosp, Bradesco, Commed e Multiclínicas.
Em sete Estados (Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Rondônia), a paralisação atingirá todos os convênios.
Por consulta, o médico recebe das operadoras em média R$ 45. A proposta da categoria é que os valores sejam fixados entre R$ 60 e R$ 80, conforme a complexidade da área.
A categoria pede também a criação de um indexador que permita o reajuste da tabela de serviços com a mesma periodicidade do aumento na mensalidade dos usuários. Eles exigem ainda o fim das intervenções das operadoras na autonomia da relação médico-paciente, além do estabelecimento de sistema de contrato com o mínimo de garantias aos profissionais.

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