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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Polícia aguarda autorização para transferir Jhonatan

O assassino confesso do jornalista Décio Sá, Jhonatan de Souza Silva, deve ser transferido nos próximos dias para um presídio federal. A informação foi confirmada ao G1 pelo subdelegado geral da Polícia Civil do Maranhão, Marcos Afonso Junior.
"Já mantivemos contato com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para providenciar a transferência do preso para um presídio federal. Mas ainda não tivemos a comunicação oficial do Depen com autorização para a transferência", afirmou Marcos Afonso.
Foto: Reprodução
Jhonatan aguarda definição do Depen para sair de São Luís
O presídio para o qual Jhonatan será transferido ainda não está definido, uma vez que esta escolha é de responsabilidade do Depen, como esclareceu o subdelegado. "Não depende de nós esta escolha. Os critérios são de inteira responsabilidade do Depen, que será também responsável pela transferência do preso", disse Marcos Afonso.
Enquanto aguarda a liberação da transferência para um presídio federal, Jhonatan de Souza Silva, de 24 anos, permanece preso na sede da Polícia Federal, no bairro Cohama, em São Luís.
Entenda o caso
Jhonatan de Souza Silva, que confessou ter assassinado o jornalista Décio Sá, efetuou seis disparos. De acordo com o laudo da perícia, cinco deles foram fatais. O crime ocorreu em um bar da Avenida Litorânea, orla de São Luís, no dia 23 de abril. Em depoimento, o pistoleiro disse à polícia que matou o jornalista à mando de um consórcio de agiotagem, formado por seis pessoas, desarticulado e preso no dia 13 de junho.
Os empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho (34), seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho (72), José Raimundo Sales Charles Jr. (38), Fábio Aurélio do Lago e Silva (32), Airton Martins Monroe (24) e o subcomandante da Polícia Militar do Maranhão, Fábio Aurélio Saraiva (conhecido como Fábio Capita), foram apontados por Jonathan, como envolvidos na morte do jornalista Décio Sá.
Jhonatan relatou, inclusive, que os mandantes teriam encomendado o crime por R$ 100 mil, mas que o valor não foi integralmente, o que teria motivado seu retorno para São Luís, no intuito de cobrar a dívida. Todos os suspeitos tiveram o pedido de prisão temporária prorrogado e continuam presos. Porém, o homem identificado como Diego, que pilotou a moto para Jhonatan no dia do crime, continua foragido.

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