BANNER CULTURA FM É TUDO DE BOM

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

MPMA e parceiros combatem pesca predatória na região de Bacabal

Nesta quarta e quinta-feira, 14 e 15, a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Bacabal, que tem como titular a promotora Klycia Luiza Castro de Menezes, em parceria com o Batalhão de Polícia Ambiental, as Colônias de Pescadores de Bacabal e Lago Verde, e a Associação de Proteção ao Meio Ambiente do Médio Mearim, realizou fiscalização de combate à pesca predatória nos lagos dos Municípios de Lago Verde e Conceição do Lago Açu, além do Rio Mearim e seus afluentes.
Durante a operação, foram apreendidas redes de pesca fora dos padrões permitidos, armas de fogo, animais silvestres abatidos e peixes capturados com utilização de técnicas proibidas, como a pesca de "arrasto", "dobradão" e a decorrente de "tapagens".
Armadilhas irregulares foram retiradas dos rios e igarapés
A pesca de arrasto é feita com redes de malha fina de grande extensão, puxadas pelos pescadores, que revolvem o fundo do rio e capturam espécies em fase de desenvolvimento e a flora marítima, sem qualquer seleção. Dessa forma, boa parte dos peixes capturados é lançada de volta ao rio, já mortos, devido ao seu baixo valor comercial.
A pesca de dobradão é uma modalidade da pesca de arrasto ainda mais danosa ao meio ambiente, que consiste na utilização de duas malhas finas e sobrepostas, também de grande extensão, para capturar um maior número de peixes.
As tapagens, por sua vez, consistem em fechar a passagem de peixes grandes e pequenos nos rios e igarapés, com a colocação de cerca feita artesanalmente de talos, cipós e palha, tornando fácil sua captura pelo homem. Em algumas regiões do Maranhão também são utilizadas armadilhas, denominadas de manzuás.
Operação combateu a pesca predatória
Durante a fiscalização, as tapagens encontradas nos igarapés e no rio Mearim foram destruídas e os peixes que se encontravam presos às armadilhas foram liberados e devolvidos à água.
Os peixes apreendidos, que já haviam sido pescados e encontrados em poder dos pescadores, foram destinados à Associação da Caridade Social Maranhão Piauí Madre Rosa, em Bacabal, que trabalha com crianças e adolescentes carentes.
Os pescadores surpreendidos praticando crime ambiental foram conduzidos à Delegacia de Polícia para a instauração do procedimento investigatório policial cabível.
As fiscalizações continuarão acontecendo na região, principalmente durante o período da piracema, em que é proibida a pesca, por ser o momento de reprodução dos peixes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário