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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Na era do celular, os orelhões do estado são escassos e danificados

A dificuldade de encontrar orelhões em funcionamento ou pontos de vendas do cartão reduzem o acesso ao equipamento.


“Oh moço, me dá aí três fichas!” ou “Quero cartão de 10 unidades!” são frases que você já deve ter dito ou ouvido. Mas, atualmente, estes dois produtos são considerados quase artigos de relíquia. A ficha já não existe e quem ainda utiliza os poucos os telefones públicos - orelhões - instalados na cidade  reclama da precariedade dos aparelhos e da dificuldade em achar os cartões. Os que optam por ter um telefone fixo, muitas vezes aderem pelas vantagens que as operadoras concedem. Na era do celular, onde alguns aparelhos são verdadeiros computadores portáteis, usar orelhão e telefone fixo é considerado retrocesso. Mas, mesmo sendo máquinas de múltiplas aplicações, os aparelhos celulares constantemente apresentam problemas.
 
 (KARLOS GEROMY/OIMP/D.A.PRESS)
Paralelamente, a grande demanda já interfere na qualidade do serviço prestado pelas operadoras, deixando muitos clientes ‘sem sinal’. Por isso, os orelhões e telefones fixos resistem.

Em todo o país ainda funcionam 889.112 orelhões, sendo 60.501 em manutenção. Os dados são da assessoria de imprensa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo a Anatel, no Maranhão são 25.630 orelhões, destes, 4.362 estão instalados na capital. Dos equipamentos, 114 são adaptados para cadeirantes (26 na capital) e 13 para deficientes auditivos e da fala (13 na capital). O vandalismo atinge em torno de 20% destes aparelhos - 4.816 estão em manutenção. A instalação é feita na proporção de quatro aparelhos para cada mil habitantes, sendo exigido o serviço em órgãos públicos (escolas, hospitais), áreas quilombolas, indígenas, Forças Armadas e postos policiais, segundo o Decreto 7.512 de junho de 2011.

A agência realiza fiscalizações a partir de cronograma e das denúncias de usuários. A concessionária tornou gratuito o serviço até que se alcancem os parâmetros de qualidade definidos em cada estado. A medida vigora desde maio do ano passado. O Maranhão continua com a gratuidade até que seja alcançado percentual de disponibilidade definido. O órgão reconhece que o serviço tem sofrido impactos com a popularização dos celulares e que, na medida em que estes aparelhos ficaram mais baratos, houve grande queda na utilização dos telefones públicos.

Confira a reportagem completa na edição impressa desta quarta, 24, de O Imparcial.

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