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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Escolas em Santa Inês passam por reforma emergencial


Escola municipal José Sarney Bom Jardim
Escola municipal José Sarney Bom Jardim
Cinquenta e seis escolas da rede municipal da cidade de Santa Inês sofreram reformas emergências para não atrapalhar as aulas de mais de 20 mil alunos que tiveram início em 19 de fevereiro. Rachaduras nas paredes, vazamentos, infiltrações, telhados quebrados e rede de esgoto estourada são um dos problemas que foram encontrados nos prédios desses locais de ensino, principalmente, os que estão localizados na zona rural.

Uma situação lastimável. Estas foram as palavras ditas pela atual secretária municipal de educação do município, Ednalva Abreu Lima, ao definir a situação como encontrou a pasta que está administrado desde a primeira quinzena do mês de janeiro.

Ela comentou que não ocorreu de fato o período de transição que deveria ter ocorrido com os representantes da gestão anterior, ou seja, do ex-prefeito, Roberth Brigel, que contava, na época como secretária, Graça Santana.

Falou ainda que não teve acesso a vários documentos e informações condizentes da secretaria como o esboço do plano decenal de ensino, os gastos financeiros e nem a relação dos professores. "Sabíamos apenas que havia 951 professores, mas, não tínhamos ciência onde estava cada um desses mestres. A certeza dessa informação só ficou concreta depois do recadastramento dos servidores que ocorreu durante o mês de fevereiro", disse.

Além desses problemas, a secretária afirmou que todas as 56 escolas apresentavam precariedades nas estruturas físicas, inclusive, as 32 da zona rural. Nesse momento, apenas, 12 escolas, localizadas na área urbana, tinham alguma possibilidade de funcionar, porém, funcionários e alunos com um certo risco de sofrer algum acidente.

Para não prejudicar o ano letivo, Ednalva Lima disse que todos os prédios das escolas sofreram reformas emergênciais seja de retelhamento, na rede de esgoto, nas paredes ou outros reparos. "Estamos esperando as chuvas estiarem um pouco e os alunos entrarem de férias para as reformas nesses prédios continuarem, pois, devemos dar condições mínimas para ministrarem aulas dignas para os nossos alunos", frisou.

Grave na zona rural

Segundo inspeção feita por técnicos da prefeitura, foi constado que as escolas da zona rural estão em estado endêmico em relação à estrutura física. A Unidade de Ensino Antônio Ferraz Sobrinho, localizada no povoado Barro Branco, apresentava rachaduras, vazamentos e muita infiltração, principalmente, nos banheiros e na cozinha.

Ainda, apresentou piso e revestimentos desgastados, instalações elétricas comprometidas e até goteiras no telhado, além de muito mato. Já na escola Coelho Neto, no Centro do Meio, foram encontradas falhas na estrutura física, inclusive, na grade e no portão que estavam em estado de ferrugem avançado.

Um dos casos mais graves foi encontrado na Unidade de Ensino José Sarney. Neste local, a instalação elétrica possui falhas afetando diretamente o sistema hidráulico como ainda goteiras e a presença de cupins que comprometem a estrutura de madeira, ou seja, ripas e caibros. Ainda foi constatado mais problemas como um banheiro masculino que estava servindo como depósito de produtos de limpeza.

A equipe de O Imparcial tentou entrar em contato com a gestão anterior dessa secretaria, mas não obteve resultado.

O Imparcial Online

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