Ela deu entrada no Hospital Municipal de Imperatriz no último domingo (17), com 70% do corpo queimado.
Foto: Reprodução/Internet
IMPERATRIZ - O promotor Joaquim Ribeiro de Sousa Júnior, titular da 6ª
Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Imperatriz, está
acompanhando o caso de Elielda Miranda de Almeida, a mulher que deu
entrada no Hospital Municipal de Imperatriz no último domingo (17), com
70% do corpo queimado, depois de uma discussão com o marido. O
Ministério Público (MP) acredita que as evidências apontam para a
tentativa de homicídio e não de suicídio, como parentes de Doalcei da
Silva Menezes Camargo, o marido, querem provar.
“Além
das queimaduras, a mulher está lesionada, o que indica que ela foi
agredida também. Ela, ainda, pediu socorro, e os vizinhos escutaram. Uma
pessoa que quer se matar não vai pedir por socorro”, disse o promotor.
Um vídeo mostrando o momento em que a mulher foi socorrida pelo Samu foi divulgado na internet.
Joaquim
Júnior acompanhou o delegado regional, Assis Ramos, que ouviu a mulher
no Hospital Municipal de Imperatriz, onde ela ainda se encontra em
tratamento. A família de Elielda, também, contesta a versão do
caminhoneiro de que teria sido ela quem ateou fogo no próprio corpo,
porque não se conformava com a possibilidade de se separar do marido. Os
dois viviam juntos há mais de um ano e tinham um relacionamento
conturbado. Camargo chegou a ser preso, mas foi liberado por falta de
provas.
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