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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Diminui número de homicídios em presídios do Maranhão

Dados apontam que, de 2010 a 2012, houve uma redução de 87,87%.

Foto: Biné Morais / O Estado
SÃO LUÍS - Em levantamento feito pela Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), o número de homicídios nos presídios do Estado vem apresentando quedas significativas nos últimos dois anos. As estatísticas apontam que, de 2010 para 2012, houve uma redução de 87,87% nos homicídios dentro das unidades prisionais.
De acordo com o secretário-adjunto de Estabelecimentos Penais, João Bispo Serejo, a redução no número de homicídios é reflexo das medidas preventivas que estão sendo tomadas pelo órgão “As constantes revistas nas celas, não deixar que os internos circulem sem acompanhamento dos agentes e, principalmente, a separação dos grupos rivais dentro das unidades têm evitado muitos transtornos, incluindo a diminuição no número de homicídios” explicou.
Para o secretário de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária, Sérgio Tamer, outro fator considerado relevante para diminuição dos homicídios é a utilização do sistema de videomonitoramento criado há pouco mais de um ano nas unidades da capital. Segundo Tamer, as câmeras detectam as atividades suspeitas e intimidam as ações nos presídios. “É uma ferramenta que vem contribuindo positivamente na segurança das unidades”, ressaltou.
São 110 câmeras, sendo 94 instaladas por todas as unidades que compõe o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, oito no Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do Anil e oito na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) do Olho-d’Água. A Central de Videomonitoramento fica na sede da Sejap, e cada unidade possui um posto de comunicação em tempo real.
O secretário destacou, também, as ações de ressocialização que vêm sendo desenvolvidas como fundamentais na diminuição desses números. “Temos conseguido transformar essa realidade dentro das unidades, possibilitando aos internos uma forma de recomeçar e de se reintegrar á sociedade após cumprimento das penas”.

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