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terça-feira, 20 de novembro de 2012

MA foi o Estado com a maior quantidade de focos de incêndio

Somente nas últimas 48 horas, foram 91 focos de incêndio registrados no Estado.

Foto: Manoel Costa

SÃO LUÍS – Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelam que o Maranhão foi o Estado que apresentou a maior quantidade de focos de incêndio em 2012, com 28.565 focos contabilizados. Somente nas últimas 48 horas, foram 91 focos de incêndio registrados no Estado. O Mato Grosso ficou em segundo lugar com 25.129 focos e o Pará em terceiro, com 21.074.
A meteorologista do núcleo de meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Andréa Helena dos Santos, explica que essa alta quantidade de focos acontece devido às poucas chuvas. “Esse fato se deve, em termos climáticos, às poucas chuvas que ocorreram no Estado ao longo do ano. Como consequência a vegetação esteve seca na maioria dos meses”, disse.
Segundo Andréa Helena dos Santos, as massas de ar seco e quente que atuam no Brasil, especialmente no segundo semestre de cada ano, colaboram na formação dos focos de incêndio. “Essas massas de ar favorecem a elevação da temperatura e a diminuição da umidade relativa do ar e, também, inibem a formação de nuvens de chuva”, destacou.
Para o ano de 2013, a perspectiva é que a quantidade de focos de incêndio diminua. “Espera-se que diminua no primeiro semestre do ano de 2013, em função da ocorrência do período chuvoso”, concluiu a meteorologista.
Em caso de incêndio
A recomendação do Cel. Figueiredo, comandante do Grupamento de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, é nunca tentar apagar o foco de incêndio sozinho. “Ao notar que há um foco de incêndio em uma área de vegetação, a pessoa deve ligar imediatamente para o Ciops, no 190, e eles enviarão uma equipe do Corpo de Bombeiros”, explicou. “Algumas pessoas tentam apagar o fogo e acabam se queimando ou mesmo aumentando o foco de incêndio. Por isso, o recomendado é chamar os bombeiros que têm os conhecimentos técnicos necessários para debelar o fogo. Analisamos o terreno, a direção do vento, tudo para conseguir acabar com o foco o mais rápido possível”, completou.

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