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quarta-feira, 11 de julho de 2012

'Era meu trabalho. Teria que morrer', diz assassino de Décio

TV Mirante entrevistou, com exclusividade, homem que matou jornalista a tiros.
SÃO LUÍS – Com exclusividade, os repórteres Alex Barbosa e César Hipólito, da TV Mirante, conversaram com Jhonatan de Sousa Silva, assassino confesso do jornalista Décio Sá, morto a tiros em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís, no último dia 23 de abril. "Era o meu trabalho. Ele era um fuxiqueiro, metia o nariz em todo o lugar. Ele estava prejudicando muita gente e teria que morrer", disse Jhonatan na entrevista.
O criminoso foi preso no dia 5 de junho durante uma operação de combate ao tráfico de drogas e, posteriormente, a polícia confirmou ser Jhonatan de Sousa Silva o autor dos disparos que mataram Décio Sá.
Desde esta data, o criminoso está preso. No último dia 3 de julho, a polícia realizou, com a presença do assassino, a reconstituição do crime.
Na entrevista à TV Mirante, Jhonatan de Sousa Silva não demonstra nenhum tipo de remorso e confirma ser pistoleiro desde os catorze anos. Segundo a polícia, mais de quarenta pessoas já foram mortas pelo assassino. Jhonatan contou detalhes sobre o crime. "Eu entrei, ele estava sentado falando ao telefone, aí eu arranquei a pistola e ele tentou correr e eu atirei nele. Ele disse ‘Ei moço, ei moço’. Foi só o que ele disse", completa.
Questionado sobre o porquê não escondeu o rosto no dia do assassinato do jornalista Décio Sá, Jhonatan afirmou que achava”que não ia dar em nada”. “Eu não escondi meu rosto porque eu achava que não ia dar em nada. Eu não sabia que ele era um jornalista, eu achava que ia ser igual ao do Fábio Brasil. Aí eu fugi, subi na garupa da moto, vi uma viatura e pedi pra ele encostar. Subi o morro, troquei de camisa, enterrei a pistola.

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