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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pensei que não era ela'', diz pai de jovem atropelada

SÃO LUÍS – Por volta das 2h30 da madrugada desse domingo (18), o cozinheiro Arlindo Macedo Santos foi surpreendido com uma notícia trágica. Por telefone, ele foi informado que a filha de apenas doze anos de idade estava morta. A jovem havia sido atropelada por um automóvel Ômega de cor preta na praia do Olho d’Água (foto). O condutor do veículo, ainda não identificado, fugiu do local.

Ao chegar à praia, Arlindo Macedo Santos não acreditava naquela cena. Ainda possuía alguma esperança de poder encontrar a filha viva. Em vão. Ao levantar a capa que cobria o corpo da vítima, a confirmação: era realmente Larissa Pamelma Alves dos Santos ali estirada na areia da praia.

“Eu pensei que não era ela porque tava debaixo de um papel alumínio e o corpo tava pequeno. Eu disse: ‘não é minha filha’. Aí eu fui lá. O rosto dela tava perfeito, mas do pescoço para baixo tava tudo arrebentado. Eu tentei erguer ela, mas não consegui. As pernas delas caíram em cima de mim. O corpo da minha filha estava todo esmagado. Não tinha como escapar. Eu fiquei desesperado quando cheguei lá e vi o corpo da minha filha esmagado igual quando um carro bate e passa por cima de um cachorro várias vezes. Desse jeito tava o corpo da minha filha”, disse o pai, em entrevista ao repórter Marcial Lima, da Rádio Mirante AM.

Arlindo Macedo Santos sabe que a jovem Larissa não mais voltará, mas o pai deseja justiça. E, para isso, ele pede a ajuda de quem presenciou o atropelamento na madrugada do último domingo.

“Quero justiça. É isso o que vou querer. Com certeza alguém viu [o atropelamento] porque o bar estava superlotado e o som bem alto e tinha muita gente fora do bar. Alguma pessoa daquelas viu, tenho certeza. Quero descobrir quem é esse motorista que fez isso com minha filha, essa brutalidade com uma criança de doze anos e que tinha um futuro pela frente”, afirmou.

A irmã de Larissa, Cleane Cordeiro Alves dos Santos também foi atropelada pelo condutor do Ômega de cor preta. Ela contou que o automóvel estava em alta velocidade. “Só deu pra ver que era preto [o carro]. Ele tava em velocidade muito alta na beira da praia”, contou.

Segundo testemunhas que estavam no local na hora do acidente, o carro que atropelou as garotas estava participando de um "racha" na faixa de areia.

Disque-Denúncia

Qualquer informação que ajude na identificação do motorista do veículo pode ser repassada à Central do Disque-Denúncia. Os telefones são (98) 3223-5800 (capital) e 0300-313-5800 (interior). Não é necessário se identificar. O Disque-Denúncia funciona 24 horas.

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