O corpo de Francisco João de Sousa foi encontrado no bairro do Monte Castelo.
SÃO LUÍS - As imagens captadas por câmeras de videomonitoramento da Secretaria de Segurança Pública (SSP) podem ajudar na elucidação do brutal assassinato do piauiense Francisco João de Sousa, de 30 anos. O corpo dele foi encontrado esquartejado no bairro do Monte Castelo, na capital maranhense, nos dias 21 e 22 deste mês.
De acordo com o delegado Jeffrey Furtado, da Delegacia de Homicídios (DH), que está à frente do caso, a última vez que a vítima foi vista foi na sexta-feira (19), por volta das 17h, saindo do alojamento onde morava, no bairro do Cohafuma. As câmeras de videomonitoramento da SSP flagraram esse momento e ainda parte do trajeto feito pelo piauiense na ocasião. As imagens captadas estão sendo analisadas pelos investigadores na tentativa de encontrar indícios que levem ao autor ou autores do homicídio.
As investigações para elucidar o brutal assassinato de Francisco João estão sendo intensificadas. Parentes, amigos e companheiros de trabalho da vítima estão sendo ouvidos. Porém, até o momento ninguém foi apontado como o responsável pelo delito.
- Estamos ouvindo pessoas e fazendo exames periciais. Nós temos algumas linhas de investigação e nenhuma pode ser descartada - disse o delegado Jeffrey Furtado.
Esquartejamento
Francisco João de Sousa foi morto e esquartejado. A primeira parte do corpo foi achada por volta de 21h do domingo (21), na Rua 11 de Outubro, próximo ao antigo Cine Monte Castelo. Os restos mortais da vítima estavam dentro de uma mala de viagem enrolados em um saco plástico. Um forte odor chamou a atenção dos moradores da área.
Algumas pessoas resolveram verificar o conteúdo da mala e, quando a abriram, se depararam com um corpo humano esquartejado e em avançado estado de decomposição. Dentro da mala estavam dois braços, as coxas e parte do tronco da vítima. Em um dos membros, havia uma tatuagem que facilitou a identificação da vítima.
No dia seguinte, como o forte odor permanecia próximo ao local onde a mala tinha sido achada, os moradores resolveram investigar e ali acharam o restante do corpo de Francisco João de Sousa. Peritos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim) foram acionados e recolheram o crânio, os pés e um pedaço da canela da vítima, carbonizados. As partes foram levadas para o IML para os exames cadavéricos.